... se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados... (Efésios 4)
Os problemas são os mesmos, passam-se as épocas e mudam-se os personagens. Assim como acontece em nossos dias, os primeiros cristãos estavam sujeitos ao mau ensino por parte de seus líderes e às consequências que isto poderia levar. Embora, os ensinados pareçam num primeiro momento vítima, não lhes pode ser retirada a culpa de sua letargia. Afinal, o apóstolo instrui, no mesmo capítulo, ao exercício do despojar-renovar-revestir que só é possível quando se tem o entendimento iluminado pela sabedoria do Eterno.
Se o problema é ensino, vamos estudar Teologia, pode pensar alguém. Por outro lado, não parece tão fácil quando os que detém a letra utilizam-na mais para dificultar do que para facilitar. Eles envolvem suas ovelhas em teias formadas por seus achismos sobre hábitos e costumes pesando-lhes os ombros e fechando a porta do cristianismo para os que não servem para a sua religião. Difícil crer que a socialização do que se aprende nos bancos acadêmicos poderia ser uma solução.
O que dizer da Igreja Luterana tendo nascido da forma que nasceu e hoje ser o que é? Quando a maior denominação pentecostal do Brasil passa a não ser mais referência de Escola Bíblica Dominical, acho que temos um problema gravíssimo, visto a riqueza de material teológico publicado por sua editora [recomendo a leitura de "A "mocidade" assembleiana em crise"]. Então, se num ambiente tradicionalmente apropriado como estes, o aprendizado está comprometido, o que dizer de onde não se é.
Aliás, roga a tradição não ter tradição e com isso, denominações mau têm estatuto, liturgia e dogmas de crença. Acontece a propagação do experimentalismo como regra de fé - a brecha para satã e sua vãs sutilezas. Ora, se o sentir é a medida de discernimento, o que aceita a "unção do riso" pode aceitar a "unção do vem-kikando". Por que esta não seria de Deus e a outra seria? O parâmetro não seria o mesmo, o da experiência pessoal? Assim, cristãos são contidos na órbita sem nunca chegar ao centro do cristianismo.
Por isso, cada um cuide se é que tem sido ensinado em Cristo. Se o que tem ouvido não leva à adoração de um Deus soberano e quase sempre ilógico, não leva a crer naquilo que não se vê, não leva a buscar e amar a Deus pelo que Ele é e não pelo que faz e nem leva a despojar-renovar-revestir, então, sem medo de errar, você está sendo ensinado noutro fundamento. Você está em perigo! Corra!!!
Permaneçamos firmes!
Nota: na foto, goleiro do Mazembe em comemoração, Muteba Kidiaba, um dos protagonistas da vitória do seu time por 2 a 0 sobre o Inter, na semifinal do Mundial de Clubes de Abu Dhabi, 2010.
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Como diria o Black Alien: "Os jogadores mudam mas é sempre o mesmo jogo..."
ResponderExcluirPaz, André!
ResponderExcluirMais uma vez as suas palavras vêm nos lembrar de algo que temos esquecido: o ensino. É doloroso ver os eventos de jovens lotados e a Escola Bíblica da Juventude às traças. Eles estão em busca de quê? Não é por isso que vamos adaptar a Palavra àquilo que eles gostariam de ouvir, pois é em Cristo que devem ser ensinados e não nos seus desejos e opiniões. Mas graças a Deus estes de quem falo foram instruídos a conferir na Palavra a veracidade daquilo que ouvem (se praticam essa correção ou não, já é de cunho pessoal).
A única reclamação acerca desta postagem é a foto do Kidiaba, que tem sido usado pela torcida tricolor como troféu lembrando a derrota mais amarga da história do meu time, o Gigante do Beira-Rio. É rapaz, sou mineiro mas sou Colorado! Eu lembro que o time do Mazembe orava debaixo das traves antes dos jogos, e não sofreram gols nas 2 primeiras partidas do Mundial. Você sabe se eles são cristãos?
Deus te abençoe e fortaleça as espadas do seu ministério!!!
É Marcelão, ou como diria Cazuza: eu vejo o futuro repetir o passado!
ResponderExcluirGrande Wallyson, eu pensei na possível polêmica com os irmãos colorados, mas, nada pessoal. Como todos já ouviram falar das quicadinhas do goleiro africano seria mais fácil a compreensão da comparação dentro do texto, por isso escolhi a foto.
ResponderExcluirPossivelmente o time é cristão assim como a maioria da República do Congo: 95,2% (católicos 49,7%, independentes 20,8%, protestantes 19%, outros 5,7%).
Valeu pela consideração.
Permaneçamos firmes!