quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

⇒ O Coaching E A Bíblia: Teologia Do COACHING É Pecado? 🎯

Quando escrevi 

Coach ou Pastor? PNL ou Bíblia? Saiba Agora Mesmo Se Você Pode Ou Não Conciliar! e

PNL É Pecado? Descubra Agora Se A Programação Neurolinguística É Pra Você!
   
em 2017 não imaginava que o tema na igreja tomaria uma proporção tão grande e seria tema de diversas pregações.

Fique até o final deste post onde você descobrirá:



1. Coaching é Pecado?


2. O Crente Pode Ser Coach?
3. Será Que Existe Mesmo A Teologia Do Coaching?

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teologia coaching


1. A Bíblia Condena O Coaching?


Antes de falar sobre a Bíblia, vamos primeiro observar o que significa o coaching:

Coaching é uma forma de desenvolvimento na qual alguém denominado coach, ajuda um aprendiz ou cliente a adquirir um objetivo pessoal ou profissional específico através de treinamento e orientação. O aprendiz é por vezes denominado coachee. Fonte: Wikipédia

E quem é esse tal de coach e o que ele faz?

O coach é o profissional que atua aplicando os conhecimentos que tem e a metodologia do Coaching na vida pessoal, profissional e empresarial das pessoas, contribuindo para que elas alcancem seus objetivos em um curto espaço de tempo. É importante enfatizar, que o profissional que atua como coach não pode, em nenhuma hipótese, ser confundido com um terapeuta, por exemplo, ou desenvolver suas atividades como tal, já que o seu foco principal não é tratar questões relacionadas ao passado especificamente. Ele só lança olhar sobre este ponto, em uma sessão de Coaching, para entender as limitações que impedem o coachee (cliente atendido pelo coach) de crescer e alcançar o seu estado desejado. Depois disso, ou seja, desta breve análise do passado, o que ele faz é focar no futuro e fazer com que o cliente também desenvolva o seu foco nesta direção, contribuindo para que ele enxergue as possibilidades de crescimento que tem, bem como de alcance de seus objetivos. Fonte: IBC


E para quem é o coaching?



Para qualquer pessoa que esteja decidida e disposta a fazer diferente para atingir seus objetivos. Qualquer pessoa que queira alcançar e vencer desafios como:

  • estagnação no trabalho;
  • falta de motivação no trabalho;
  • baixa produtividade;
  • promoção no trabalho;
  • relacionamentos interpessoais;
  • relação conjugal;
  • gerenciamento de tempo, entre outros...

Se pensarmos em versículos como 

tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Fp4.8
Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. Pv4.5 
Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Pv4.18


Definitivamente, não há porque condenar, combater ou denegrir um processo puramente racional que ajuda as pessoas a alcançarem seus objetivos. 


Culturalmente, o crente foi ensinado a nem mesmo ter objetivos seculares como sinal de dependência de Deus e humildade. 


Então, talvez, seja natural torcer o bico achando que coaching é seita e utilizar de certas passagens para reafirmar a velha máxima do "isso não contribui em nada para sua salvação". 


O que vemos, então, é mais um caso de conveniência e inconveniência sem relação com biblicidade, não é mesmo? Mas e o crente?



teologia do coaching
Pr. Josué Gonçalves e Pr. Tiago Brunet ministrando um curso de coaching para pastores
2. O Crente Pode Ser Coach

Se a Bíblia não condena explicitamente, nem implicitamente, logo, não há barreiras para um crente trabalhar como coach.

Por exemplo, pode-se dizer que todo personal trainer é um coach que vai ensinar e auxiliar na execução correta dos exercícios físicos e no alcance do objetivo traçado.

Todo professor especialmente de faculdade que orienta o estudante no Trabalho de Conclusão de Curso praticamente executa o que um coach profissional faz. 

Não vejo impedimento para um coach evangélico porque se trata de um processo que pode agregar muito.

Em tempos de difícil mercado de trabalho, a possibilidade de sair da carteira assinada e trabalhar como profissional liberal deve sim ser considerada.

Ainda que como empregado, a especialização pode se apresentar como um baita diferencial para os que são da área de RH ou trabalham com treinamento 



Quem sabe, os crentes não fazem é muita guerra com nomenclaturas e com aquilo que não conhecem direito? Não vemos este estranhamento entre o coaching e a igreja católica.

Por outro lado, há os que não apenas conhecem o processo, aceitam, como também incentivam os seus a aderirem a esse movimento.

Pastores renomados como Josué Gonçalves e Tiago Brunet são responsáveis por popularizar esse modelo entre líderes ajudando na formação de muitos pastores coaches. 

Estaria aí o perigo de tudo?

teologia do coaching
Pr. Silas Malafaia convidou o renomado coach Paulo Vieira para palestrar na ESLAVEC 2018

3. Será Que Existe Mesmo A Teologia Do Coaching?

O pastor por si só já exerce um papel de ajudar pessoas. No caso, a ajuda se dá no campo espiritual para que ela se firme no Evangelho e se desenvolva.

O objetivo é a edificação da pessoa e consequente edificação do reino de Deus.

Com muitos pastores fazendo formação de coach, abriu-se um precedente para a adoção de ferramentas naturais - usadas para atingir metas naturais - no pastoreio.

Passaram a ser utilizadas para treinamento de obreiros, formação de novos pastores e até para consolidação ministerial.

Como a maioria dos crentes, se algo não tiver o selo gospel, ele não consome, então, selecionar versículos que se encaixem na proposta do coach se tornou comum.

Surgiram as primeiras pregações repletas de frases de efeito - brasileiro ama frases de efeito - nos cultos de domingo. Não mais apenas nos cursos de formação.

"Propósito", "Destino", "Conexões", "Mentor"...  mensagens que poderiam compor qualquer treinamento de marketing multinível parece ser o novo canto da sereia. A nova estratégia.

Parece inegável que ao menos no Brasil existe sim uma teologia de coach.

Ah, Brasil... e ela nesses últimos dois anos atrai centenas de crentes. Isto porque se encaixa naquelas passagens do tipo "se submeter às autoridades espirituais".

A teologia do coaching não dá ênfase ao enriquecimento como a teologia da prosperidade, mas aponta o canhão para as coisas da Terra de igual modo.

Para conquistá-las, você não precisa de teologia. Esse é o equívoco. E para seu ministério, você não precisa de armas carnais, pois, Paulo as tinha e as ignorou.

Como já escrevi em outro post, sou a favor e vejo muita valia em determinadas situações se colocar na posição de um coachee.

Surpreendeu-me a mistura e confusão feita, na qual altares de igreja abriram espaço para o empreendedorismo de palco.

Coisa pela qual nem mesmo o mundo mais se encanta e já consegue discernir discursos vazios dos que têm realmente algo para passar.

Enfim...


A coisa é muita fácil de ser resolvida.

Se você é um coach crente, precisa dizer que é crente para o seu cliente?

Da mesma forma, se você é um crente ou pastor coach, não precisa dizer que é coach, especialmente, na congregação.

Não existe modelo de crescimento ministerial mais perfeito do que o de Jesus. Não busque o crescimento; ele, então, acontecerá se assim for a vontade do Pai.

Coisas naturais se resolvem naturalmente. Contrate um coach para lhe ajudar a emagrecer e procure um pastor para lhe ensinar as Escrituras Sagradas.

Simples assim!

E você? O que acha da Teologia do Coaching?



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